segunda-feira, 15 de julho de 2013

Ficha de Avaliação da Disciplina para a aula do dia 17/07.


Queridos , segue a ficha de avaliação da disciplina para a próxima aula presencial do dia (17/07) 
.Beijinhos Elô




     Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades
Instituto de Formação Humana com Tecnologias / IFHT

Ficha de avaliação da disciplina
Aspectos Psicológicos do uso das TIC – As "Sujeito e Conhecimento na Modernidade – Aprendizagem com mediação das Tecnologias de Informação e Comunicação".


Nome do aluno:
Matricula:

Terminado o semestre é hora de avaliar a disciplina desenvolvida. Trata-se de uma disciplina eletiva universal, de 30 horas (02 créditos) previstas para 15 aulas (sete presenciais e oito desenvolvidas através do blog).
Marque no quadro abaixo o grau correspondente à sua opinião sobre os aspectos destacados, sendo:

A)      Péssimo
B)      Insuficiente
C)      Regular
D)      Bom
E)      Muito bom
F)      Ótimo


1ª Parte – Quanto a aspectos gerais da Disciplina

Aspectos Avaliados
A
B
C
D
E
F

Ementa da Disciplina







Conteúdo da Disciplina







Blog como recurso didático






Dinâmica das aulas presenciais






Formas de avaliação







Relação com o professor






Monitoria











2ª Parte - Quanto ao conteúdo da Disciplina (nove temas desenvolvidos virtualmente) da disciplina

Atribua um conceito, de A a F, a cada tema, em relação aos aspectos destacados, sendo:
A) Péssimo
B) Insuficiente
C) Regular
D) Bom
E) Muito Bom
F) Ótimo


Aspectos Avaliados

Temas/Aulas

1
2
3
4
5
6
7
8
9
Coerência com a ementa da disciplina









Clareza de linguagem










Ilustrações da aula (Imagens)









Conteúdo (coerência, gradação, atualidade)









Recursos Utilizados (Vídeos, textos, charges e PPT)









Motivação despertada










Contribuição para a sua vida pessoal e profissional











3ª Parte - Auto Avaliação

De acordo com os critérios que você achar importantes expresse o seu rendimento na disciplina através de um grau de 0 a 1 ponto.
Se quiser, justifique o grau atribuído.


GRAU ATRIBUIDO
 (De zero a 01 ponto)

Justificativa (opcional):






4ª Parte - Comentários Adicionais (Opcional)


domingo, 30 de junho de 2013

SEMANA DE 01 A 05 DE JULHO


TIC e aprendizagem – abordagem das práticas possíveis


Durante essa disciplina conversamos um pouco sobre as características dos alunos de hoje quanto à utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e sobre como o professor necessita de uma formação que contemple alguns desses aspectos.

Encerrando o trabalho que desenvolvemos vamos falar hoje de algumas práticas possíveis, mas não sem antes refletir sobre a universalidade, a quebra das perspectivas de espaço e de tempo que as TIC proporcionam.
Reflitam sobre isso assistindo o vídeo disponível em http://www.youtube.com/watch?v=Us-TVg40ExM 

Iniciando a nossa aula

Vamos começar com a leitura de um texto. Ele foi escrito pela Profª Lynn Alves no final da década de 90, portanto há mais de vinte anos, mas mostra a importância do impacto das TIC na Educação. O texto se intitula “Novas Tecnologias: instrumento, ferramenta ou elementos estruturantes de um novo pensar?” e pode ser acessado em http://www.lynn.pro.br/admin/files/lyn_artigo/ee46d136c2.pdf.

Desenvolvendo o assunto... algumas práticas possíveis



Para respeitar o tempo previsto para nossa aula, da multiplicidade de aplicações práticas das TIC à Educação escolhemos três possibilidades, com o objetivo de estimular você a conhecê-las mais um pouco.
1ª) Softwares educativos
Buscando traduzir o terno software pela junção de soft + ware, pode-se inferir que software une o conceito de “leve”, “macio” com o conceito de “artigo”, “produto”. A tradução literal: “artigo leve”. Por isso, a palavra software, assim com a palavra hardware não possui tradução para o português.
Softwares são programas de computador, um conjunto de instruções ordenadas que são entendidas e executadas pelo computador. Dentre as diversas ferramentas que auxiliam os educandos no processo de aprendizagem  tem-se o computador como um grande aliado. O computador, representando as diversas ferramentas da informática e os softwares educativos  usados na educação, torna-se progressivamente mais importante na capacitação e aperfeiçoamento de alunos, professores e das próprias instituições de ensino.
Os softwares podem ser considerados programas educacionais a partir do momento em sejam projetados por meio de uma metodologia que os contextualizem no processo ensino-aprendizagem. Desse modo, mesmo um software detalhadamente pensado para mediar a aprendizagem pode deixar a desejar se a metodologia do professor não for adequada ou adaptada a situações específicas de aprendizagem.
Quando se desenvolve um software educacional para apoio ao processo de aprendizagem uma das importantes etapas da produção é definir a concepção pedagógica daqueles que estão envolvidos no seu desenvolvimento e implementação.
É importante saber que, paralelamente a um lucrativo mercado de produção e venda de softwares (software proprietário), há o Software Livre

 O termo software livre corresponde a programas de computador que oferecem liberdade ao usuário, no sentido de poder executar, distribuir, modificar e repassar as alterações. O indivíduo tem a liberdade de alterar o código fonte do sistema operacional, ajustando-o e aperfeiçoando-o de acordo com suas necessidades. Esse sistema é desenvolvido por uma comunidade constituída de colaboradores que desejam partilhar informações e aprimorá-lo, evidenciando sua característica de “colaboração”. Surgiu através das ideias e projetos propostos por Richard Stallman.
Uma boa leitura sobre softwares educativos pode sem feita em http://seer.ufrgs.br/EmQuestao/article/view/55/1576.

2ª) Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA)
Conhecidos como AVA os Ambientes Virtuais de Aprendizagem, vem tomando cada vez maior espeço no cenário educacional brasileiro. Segundo Messa (2010):
Em termos conceituais, os AVAs consistem em mídias que utilizam o ciberespaço para veicular conteúdos e permitir interação entre os atores do processo educativo (PEREIRA, 2007, p.4). Dessa forma, a qualidade do processo educativo depende do envolvimento do aprendiz, da proposta pedagógica, dos materiais veiculados, da estrutura e qualidade de professores, tutores, monitores e equipe técnica, assim como das ferramentas e recursos tecnológicos utilizados no ambiente.
Em consonância com essa evolução e realidade educacional, e na tentativa de alinhar as produções de materiais didáticos que servissem como referenciais para as mais variadas ofertas de cursos na modalidade em educação a distância, o Ministério da Educação (2007), conceitua Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) como:
(...) programas que permitem o armazenamento, a administração e a disponibilização de conteúdos no formato Web. Dentre esses, destacam-se: aulas virtuais, objetos de aprendizagem, simuladores, fóruns, salas de bate-papo, conexões a materiais externos, atividades interativas, tarefas virtuais (webquest), modeladores, animações, textos colaborativos (wiki).
Pode-se dizer que Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) consiste em uma excelente opção de mídia que está sendo utilizada para mediar o processo ensino - aprendizagem a distância. Segundo MCKIMM, JOLLIE e CANTILLON (2003 apud PEREIRA 2007, p. 6):
(...) consiste em um conjunto de ferramentas eletrônicas voltadas ao processo ensino-aprendizagem. Os principais componentes incluem sistemas que podem organizar conteúdos, acompanhar atividades e, fornecer ao estudante suporte on-line e comunicação eletrônica.

Segundo Haguenauer:
É notável que o avanço tecnológico possibilitou uma nova realidade educacional: o ensino mediado por computador. A inserção do computador na educação provoca uma mudança de comportamento dos participantes do processo ensino - aprendizagem. Um de seus efeitos é o aumento crescente da quantidade de informação disponível e acessível aos alunos e professores. Paralelamente, surge a possibilidade de contato remoto entre os participantes do processo através da comunicação pela Internet. Desta forma, a sala de aula perde gradativamente suas fronteiras de tempo e espaço.
Esse novo ambiente de aprendizagem favorece também a reflexão e a reformulação das metodologias de ensino praticadas nas escolas e nas universidades.
O ambiente virtual propicia o resgate de uma postura mais ativa e menos passiva dos alunos. O professor também é afetado por estas mudanças, deixando de ser o centro do processo - detentor de todo o conhecimento – para transformar-se em um mediador das atividades de aprendizagem. Nessa nova realidade, o ensino tende a tornar-se mais individualizado, adaptando-se aos diferentes perfis psicológicos, formas de aprender e comportamentos dos diferentes alunos. O estudo adquire maior flexibilidade, podendo ser realizado de acordo com a disponibilidade de tempo do aluno e no local mais adequado.
O professor também precisa adaptar-se à nova tecnologia e ao seu novo papel na sala de aula virtual. Como essa é uma mudança brusca nos paradigmas do ensino tradicional, a opção pela modalidade semi-presencial atende às dificuldades de difusão e absorção de novas tecnologias, além de permitir um custo mais acessível do que nos programas de ensino totalmente a distância. Esse formato de transição (semi-presencial) não entra em choque com o modelo tradicional, apenas incorpora elementos novos ao modelo com que professores e alunos estão acostumados, facilitando a introdução das novas tecnologias.
O desenvolvimento de materiais didáticos para uso em Ambientes Virtuais de Aprendizagem exige conhecimentos de diversos campos, como informática, programação visual, psicologia da aprendizagem e o conteúdo específico a ser ensinado, o que pressupõe a existência de uma equipe transdisciplinar. Esse novo formato de trabalho leva o professor a uma reformulação de suas práticas e métodos de ensino, de forma a obter uma mudança de qualidade significativa no processo ensino - aprendizagem.

Um dos AVAs mais utilizados hoje em dia é o



Além do AVA em que você está cursando a disciplina vale a pena conhecer alguns outros:

http://www.moodle.ufba.br/course/view.php?id=30 - da Universidade Federal da Bahia




http://moodle.cinted.ufrgs.br/moodle/ - do CINTED / Universidade Federal do Rio Grande do Sul


O Moodle é um software gratuito e há vários tutoriais em vídeo no YouTube  ensinando como criar aulas e utilizar as ferramentas do AVA.
Segundo Nardin, Fruet e Bastos (2009, p.4):
(...) o Moodle possui características construcionista, pois, permite diálogos e ações (diário de bordo, lição, tarefas e exercícios) e potencializa a colaboração através de ferramentas como a wiki que possibilita a composição colaborativa, a interatuação, a formação para a coparticipação ou coautoria. Constitui-se, ainda, comunicacional tendo em vista as ferramentas de comunicação assíncronas: mensagens e fóruns que criam possibilidades interacionais e potencializam o diálogo problematizador em torno de uma temática específica; e síncronas através do chat, que propicia a problematização através da associação com materiais bibliográficos e problematização mediante a definição de questões orientadoras. Possui também característica informacional, apresentando agendamento das atividades mediante Calendário, Notícias e Mural, e potencial Investigativo, o qual permite construir, realizar e disponibilizar pesquisas de Avaliação de forma a orientar a interação e potencializar a reflexão em torno da aprendizagem de um determinado conceito educacional. As tarefas consistem na descrição das atividades de estudo (Alberti e De Bastos, 2008) que serão desenvolvidas pelos estudantes e podem contemplar o envio em formato digital de redações, imagens, solução de problemas, projetos, possibilitando ainda o desenvolvimento de tarefas extraclasse.

3ª) Blog educativo




A terceira escolha se prende ao fato de utilizarmos essa prática no desenvolvimento da nossa disciplina.
Embora não disponha da variedade de ferramentas de interação que um AVA oferece, o Blog ainda pode ser bastante utilizado como estratégia didática.
De acordo com Almeida (2012, p. 181):

Trata-se de uma página da internet usada com características de diário, que pode ser comentada por pessoas em geral ou grupos específicos. Sua estrutura é bastante simples de se criar e manter, ou seja, pode ser criado pelos próprios alunos.
Em comparação com um site comum, o blog oferece uma maior variedade de interação, pois permite atualização rápida de conteúdos a partir da inserção dos chamados posts, que são textos ou informações que podem ser comentadas por seus usuários. Normalmente os comentários ficam centrados nos tópicos sugeridos por quem gerencia a página e, nele, é visualmente mais fácil ir incluindo novos temas de discussão com frequência para serem comentados. Geralmente os blogs têm políticas de acesso e publicação, por exemplo, podem ser escritos por uma ou um número variável de pessoas, podem ser organizados de forma cronológica inversa, dependendo de sua temática entre outras opções e para participar o usuário deve respeitar as regras determinadas pelo gerenciador.
Os textos produzidos a partir do movimento interativo da comunicação, como é o caso dos blogs, possuem características próprias, mas que podem variar conforme as suas condições de produção, recepção e circulação. A linguagem, o conteúdo e a imagem projetada dependem do perfil de seus usuários, assim, a produção de sentidos ocorre de acordo com a produção e reprodução de textos, mantendo a língua em funcionamento. Quase sempre os textos produzidos nos blogs são curtos, claros, diretos e bem articulados, podendo ou não utilizar outros recursos que não sejam verbais. Em alguns casos, pode-se perceber o uso de argumentos ou imagens que transmitam legitimidade ao assunto.

É importante destacar, no entanto, que um blog criado com objetivos educativos tem características próprias, peculiares e bem diferentes dos Blogs destinado a outras finalidades.

Alguns Blogs educativos:


http://joaomattar.com/blog/joao-mattar/  - De Mattar (João Mattar)


Encerrando a aula...
Esperamos que você tenha gostado da aula de hoje e encerramos com uma citação de

Esperamos que você tenha gostado da aula de hoje e encerramos com uma citação de Postman e Weingarter: “o conhecimento não está nos livros à espera de que alguém venha aprendê-lo; o conhecimento é produzido em resposta a perguntas; todo novo conhecimento resulta de novas perguntas, muitas vezes novas perguntas sobre velhas perguntas” (1969, p.23).


Referências Bibliográficas
ALMEIDA, J. M. et al. Uso do Blog na Escola: Recurso didático ou objeto de divulgação? Revista Interscience Place. Edição 22, volume 1, artigo nº 10, Julho/Setembro 2012. Disponível em http://www.interscienceplace.org/interscienceplace/article/view/448/298.
ALVES, Lynn. Novas Tecnologias: instrumento, ferramenta ou elementos estruturantes de um novo pensar? Disponível em http://www.lynn.pro.br/admin/files/lyn_artigo/ee46d136c2.pdf.
DANTAS, G. G. C. & AQUINO, M. de A. Aprendendo com o uso de softwares educativos para ativar inteligências múltiplas. Disponível em http://seer.ufrgs.br/EmQuestao/article/view/55/1576.
MESSA, W. C. Utilização de Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVAs: A busca por uma aprendizagem significativa. Revista da ABED. Vol. 9, 2010. Disponível em http://www.abed.org.br/revistacientifica/Revista_PDF_Doc/2010/2010_2462010174147.pdf.
NARDIN, FRUET e BARROS. Potencialidades tecnológicas e educacionais em ambiente virtual de ensino-aprendizagem livre. Revista RENOTE Novas Tecnologias na Educação. V 7, n,3, dezembro 2009. Disponível em
Postman, Neil & Weingartner, Charles. Teaching as a subversive activity. New York: Dell Publishing Co, 1969.